Antes e Depois Chácara Mairinque: a transformação da cozinha

Comprar essa casinha em Mairinque foi uma verdadeira prova de coragem – e de confiança no desconhecido.

Primeiro porque nunca tínhamos frequentado a cidade. Não tínhamos a menor ideia de absolutamente nada. Eu comecei a frequentar a região por conta de um projeto de decoração da casa de uma amiga que estava construindo no mesmo condomínio. O vizinho dela – hoje meu querido vizinho também, Sr. Ori – colocou a cabeça no muro e perguntou: vocês não conhecem ninguém que esteja procurando uma casa aqui? Meu vizinho de frente está precisando de dinheiro e está vendendo a dele por um bom compromisso. Os maridos se encorajaram a ir visitar e voltaram com a foto de um pôr do sol laranja, que me chamou demais a atenção, além, claro, de comentários do tipo: cê tá louco, a casa tá abandonada, cheia de aranhas, credo!

Mas é aquilo...quando é para ser...

Pedi para ir visitar também. Já estava anoitecendo, não teria mais pôr do sol, mas cismei que queria ir. Fiz todo mundo voltar. O dono da casa com aquela cara de: “vocês aqui outra vez”, fez todo o tour novamente. Achei a vista linda, mas realmente a casa estava um caco.

Fomos embora e aquilo ficou na minha cabeça. Dia seguinte, almoço na casa dos sogros, comentamos da casa que tínhamos visto e eu: vamos lá visitar de dia? Putz, domingo, almoço, preguiça, mas às vezes, quase sempre, meus argumentos vencem e lá fomos nós de novo.

O proprietário com aquela cara de “jura? domingo, tô com preguiça”, mas fez o tour novamente com meu sogro, que rapidamente entrou no carro e disse: “ceis tão doido”...comprar uma casa assim? Tudo maluco, vocês.

Fomos embora com o valor na cabeça. Silêncio no carro. Eu ali fazendo meu projeto na cabeça. Provavelmente meu marido fazendo contas, claro. Se pintar tudo de branco e trocar o piso, acho que dá pra gente entrar, hein? Vamos fazer uma proposta? Isso eram 11:30 da noite de um domingo.

E cá estamos nós para falar de como foi toda essa transformação.

Claro que só pintar e trocar o piso não dava. Não pra mim, que já estava com a pasta de referências pronta pra entrar em ação! Contratamos uma empresa de obra super porcaria, que deixou a gente de cabelo em pé (e bastante branco), mais magros e sem paciência, mas no final, nossa casinha é só orgulho.

Bora começar pela transformação da cozinha?

A reforma da cozinha foi a mais trabalhosa. Nós gostaríamos de ter gás encanado no fogão e nos chuveiros, então foi preciso quebrar, passar tubulação de cobre e tudo mais. Também deu a doida e decidimos quebrar a parede para ficar tudo mais integrado. A ideia ali era ter uma cozinha para café da manhã e, na casa de baixo (sim, são 2 casas no terreno, com conceitos completamente diferentes, socorro!) a cozinha para fazer pratos mais elaborados e que fazem mais sujeira.

Para quebrar a parede, tivemos que reforçar o teto. Também achamos que era melhor abrir as 2 janelas e fazer um só janelão. Senhor, não era só pintar tudo de branco? Rs. Mas é o tal “já que...”.

Como a ideia era fazer uma obra sensata, ou seja, inteligente em estrutura e mais econômica em alguns materiais, optamos por escolher uma cozinha modular da Tok Stok e fazer uma bancada branca de quartzo – o tal efeito hi-low. Também investimos em um bom fogão 5 bocas sem tampa, geladeira com gelo e água na porta e ah, uma torradeira Smeg porque sim, né?

Confira a lista completa de fornecedores:

Cozinha: modelo Nancy, Tok Stok
Quartzo Branco Bancada: Moredo Granitos
Portas e Janelas: Madel
Banquetas: Bamboo Style
Pendentes: Ali Express
Cafeteira: Cuisinart
Lixeira: Zara Home

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